segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Trabalho de Redes


O que é um Sistema Operacional de rede? Quais suas características? Exemplos

O Sistema Operacional de Rede (NOS - Network Operating System) consiste em uma família de programas que são executados em computadores interligados através de meios diversos e dispostos em rede.A função principal do Sistema Operacional de rede é a administração lógica da mesma, ou seja, o controle de suas funcionalidades.

Características:

Sistemas oferecem o recurso de compartilhamento de arquivos, impressoras e outros dispositivos através da rede.Atualmente os modernos sistemas operacionais disponibilizam outros recursos como: segmentação da rede com possibilidade de configuração de redes virtuais, controle de habilitação de portas, proteção contra intrusos, interfaces gráficas mais amigáveis, etc.

Exemplos:

Os sistemas baseados em Unix são potencialmente clientes e servidores, sendo feita a escolha durante a instalação dos pacotes, enquanto que em sistemas Windows, existem versões clientes (Windows 2000 Professional, Windows XP) e versões servidores (Windows 2000 Server, Windows 2003 Server e Windows 2008 Server).


Conceitos de redes

Rede de computadores e um sistema de comunicação que conecta dois ou mais computadores fisicamente por cabo, fibra óptica, sinal de radio ou outro dispositivo de conexão, utilizando um protocolo de comunicação com o objetivo de compartilhar recursos como documentos, sistemas, banco de dados, impressoras, planilhas, acesso a internet, entre outros sistemas.

Quatro Vantagens de Redes

Nas empresas, escolas e em muitos outros tipos de organização, as redes de computadores de todos os tipos oferecem tremendos benefícios. Quatro dos mais evidentes são:

Permitir acesso simultâneo a programas e dados importantes.
Permitir às pessoas compartilhar dispositivos periféricos.
Facilitar o processo de realização de cópias de segurança (backup).
Agilizar as comunicações pessoais com o correio eletrônico.Vamos analisar cada uma dessas vantagens um pouco mais detalhadamente.

ACESSO SIMULTÂNEO: É urn fato na computação comercial em que a maioria dos funcionários que trabalham em escritórios usa os mesmos programas. Com uma rede, as empresas podem economizar milhares de dólares comprando versões especiais para rede dos programas mais comumente usados, em vez de comprar cópias separadas para cada máquina. Quando os funcionários precisam usar um programa, eles simplesmente o carregam do dispositivo comum de armazenamento para seus próprios computadores. Como uma única cópia de rede do programa atende simultaneamente às necessidades de um grande número de usuários, todos os funcionários economizam também o espaço de armazenamento que aquele programa ocuparia em um disco rígido local.

O mesmo vale para dados que vários funcionários precisam acessar ao mesmo tempo. Aqui entra a questão da integridade dos dados e não apenas do dinheiro. Se os funcionários mantêm cópias separadas dos dados em discos rígidos diferentes, isso dificulta sua atualização. Assim que uma alteração é feita em uma máquina, começa a haver discrepâncias e fica muito difícil saber qual dado está correto. Manter dados usados por mais de uma pessoa em um dispositivo de armazenamento compartilhado soluciona todo o problema.

DISPOSITIVOS PERIFÉRICOS COMPARTILHADOS: Talvez o maior incentivo para as pequenas empresas ligarem seus computadores em rede seja o compartilhamento dos dispositivos periféricos, especialmente aqueles de custo elevado, como as impressoras a laser e os scanners. Muitas impressoras a laser custam bem mais de 1.000 dólares, muito embora a maioria dos usuários só precise acessá-las ocasionalmente. Compartilhar um dispositivo como esse torna o custo muito mais justificável. Com uma rede, o compartilhamento de equipamentos é facilitado.

CÓPIAS DE SEGURANÇA MAIS FÁCEIS: Para as empresas, os dados podem ser extremamente valiosos, portanto é crucial assegurar que os funcionários nunca deixem de fazer cópias de segurança (backup) dos dados que utilizam. Uma maneira de abordar esse problema é manter todos os dados valiosos em um dispositivo de armazenamento compartilhado que os empregados possam acessar por meio de uma rede. Assim, uma pessoa pode ficar encarregada de fazer cópias de segurança regulares dos dados armazenados naquele dispositivo.

CORREIO ELETRÔNICO: Uma das aplicações de maior alcance da comunicação de dados é o correio eletrônico (e-mail), um sistema para troca de mensagens escritas (e, cada vez mais, mensagens verbais) por meio de uma rede. O correio eletrônico pode ser encarado como o resultado do cruzamento do sistema postal com a secretária eletrônica. Em um sistema e-mail, cada usuário tem um endereço exclusivo. Para enviar uma mensagem a alguém, você digita o endereço dessa pessoa no correio eletrônico e depois digita a mensagem. Quando você terminar, a mensagem será enviada àquele endereço. A próxima vez que o usuário acessar o sistema, ele será informado de que há uma correspondência para ele. Alguns sistemas notificam os destinatários assim que a mensagem é entregue. Depois de ler a mensagem, o destinatário pode salvá-la,
eliminá-la, passá-la para outra pessoa ou responder com outra mensagem.

Além de enviar uma página de texto, muitos sistemas permitem que você anexe, ao final da sua mensagem, dados como um arquivo de planilha eletrônica ou um documento de um editor de texto. A rede local também pode ser conectada a uma das grandes redes de informações, como CompuServe, Internet ou Bitnet. Essa conexão pode permitir acesso a literalmente milhões de usuários de correio eletrônico em todo o mundo.

O correio eletrônico é eficiente e barato. Os usuários enviam mensagens por escrito sem precisar se preocupar com o fato de o outro usuário estar ou não usando seu computador no momento. Por intermédio de redes centralizadas, a mensagem é entregue quase instantaneamente. E mais, o custo é mínimo. Depois de instalada a rede, o correio eletrônico é muito barato. Ele tem oferecido ao mundo empresarial uma forma de comunicação totalmente nova e imensamente valiosa.


Redes ( LAN, MAN, WWAN, RAN, WAN, PAN, SAN, CAN, WMAN)

Qual a diferença?

Se você está lendo isto, provavelmente você está fazendo parte de uma "Redes de Computadores" ou "Redes de Dados" ou até mesmo "Redes Informáticas". Na Tecnologia da Informação uma "Rede", pode ser definida como uma ligação ou junção em conjunto de vários equipamentos, todos inter-ligados entre si. Com essa conexão de equipamentos interligados, é realizada a troca de informações ou Transporte de dados entre usuários e/ou sistemas. Uma rede possui diversas características distintas quando separadas geograficamente, mas como definí-las?

Qual o critério de classificação de uma Rede de computadores?



Segundo o meu melhor amigo, uma rede de comunicação entre computadores e/ou dispositivos pode ser classificada por um ou mais critérios. Podemos classificar as redes de acordo com o/a:
Débito (Acesso baixo, médio, alto, muito alto)
Topologia (bus, anel, estrela, híbrida)
Meios físicos (cobre, fibra óptica, micro-ondas, infravermelho, bluetooth…)
Tecnologia de suporte (comutação de pacotes, comutação de circuitos, assíncronas, plesiócronas, síncronas, etc)
ou segundo o Ambiente ao qual se destinam (redes de escritório, redes industriais, redes militares, redes de sensores, etc)

No entanto, a classificação mais frequente baseia-se na área – geográfica ou organizacional e aí entram os termos que normalmente ouvimos: LAN, MAN, WMAN, PAN, SAN… etc. Vamos então mostrar uma simples explicação de algumas definições mais comuns das redes de computadores:

LAN (Local Area Network) – Também chamada de Redes Locais, são o tipo de redes mais comuns uma vez que permitem interligar computadores, servidores e outros equipamentos de rede, numa área geográfica limitada (ex. Salas de Aula, Residências, Praças de Alimentação, etc).



WAN (Wide Area Network) – Permitem a interligação de redes locais, metropolitanas e equipamentos de rede, numa grande área geográfica (ex. país, continente, etc).



MAN (Metropolitan Area Network) – Permitem a ligação de redes e equipamentos em uma área metropolitana (ex. locais situados em diversos pontos de uma cidade). O serviço NET Virtua pode ser considerado uma Rede MAN.



RAN (Regional Area Network) é uma rede de uma região geográfica específica. Caracterizadas pelas conexões de alta velocidade utilizando cabo de fibra óptica, RANs são maiores que as redes LAN e MAN, mas são menores que as Redes WAN. Num sentido mais restrito as Redes RANs são consideradas uma sub-classe de redes MAN.



PAN (Personal Area Network) – Também é designada como redes de área pessoal, é o tipo de rede onde é utilizada tecnologias de rede sem fios para interligar os mais variados dispositivos (ex. computadores, smartphones, tablets etc) em uma área muito reduzida.

WWAN (Wireless Wide Area Network) – Rede de longa distância sem-fio é uma tecnologia que as operadoras de celulares utilizam para criar a sua rede de transmissão. (Ex. CDMA, GSM, HSPA, etc).



WMAN (Wireless Metropolitan Area Network) – Muito similar a Redes MAN, mas esta não possui fios. Foi atribuído a este padrão, o nome WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access) onde oferece conectividade para uso doméstico, empresarial e em hotspots através de um único ponto linear.



CAN (Campus Area Network) – Rede que interliga computadores situados em diferentes edificações de um mesmo complexo institucional (Ex. Universidades, Condomínios, etc).


SAN (Storage Area Network) – Regularmente chamadas de Redes de armazenamento, têm como objetivo a ligação entre vários computadores e dispositivos de storage (armazenamento) em uma área limitada. Considerando que é fundamental que estas redes têm grandes débitos (rápido acesso à informação), utilizam tecnologias diferenciadas como por exemplo Fiber Channel.



Resumindo…
As redes de comunicação ou simplesmente Redes de computadores são nos dia de hoje, infra-estruturas essenciais para nossa comunicação, investigação, desenvolvimento, compartilhamento e vida quotidiana. As pessoas cada vez mais dependem das mesmas para o desenvolvimento das mais diversas atividades profissionais ou compartilhamento e lazer.

Arquitetura de rede:


o Redes Cliente/Servidor

A tecnologia cliente/servidor é uma arquitetura na qual o processamento da informação é dividido em módulos ou processos distintos. Um processo é responsável pela manutenção da informação (servidores) e outros responsáveis pela obtenção dos dados (os clientes).

Os processos cliente enviam pedidos para o processo servidor, e este por sua vez processa e envia os resultados dos pedidos.

Nos sistemas cliente/servidor o processamento tanto do servidor como o do cliente são equilibrados, se for gerado um peso maior em um dos dois lados, provavelmente, esse não é um sistema cliente/servidor.

Geralmente, os serviços oferecidos pelos servidores dependem de processamento específico que só eles podem fazer. O processo cliente, por sua vez, fica livre para realizar outros trabalhos. A interação entre os processos cliente e servidor é uma troca cooperativa, em que o cliente é o ativo e o servidor reativo, ou seja o cliente requisita uma operação, e neste ponto o servidor processa e responde ao cliente.






o Redes Ponto-a-Ponto (Peer-To-Peer)




Peer-to-Peer


A arquitetura P2P (Peer-to-Peer) consiste em uma comunicação direta entre os clientes, não existe nenhuma divisão fixa entre cliente e servidor. Cada par (peer) ativo requisita e fornece dados a rede, desta forma não existe a dependência do servidor, isso aumenta significativamente a largura de banda e a redução de recursos. Esse tipo de arquitetura é utilizado principalmente por aplicações de compartilhamento de conteúdo, como arquivos contendo áudio, vídeo, dados ou qualquer coisa em formato digital. Outras aplicações orientadas a comunicações de dados, como a telefonia digital, videotelefonia e rádio pela internet também utilizam esta arquitetura. Como exemplo podemos citar o protocolo BitTorrent que utiliza a arquitetura peer-to-peer para compartilhamento de grandes quantidades de dados. Neste exemplo um cliente é capaz de preparar e transmitir qualquer tipo de ficheiro de dados através de uma rede, utilizando o protocolo BitTorrent.


Um peer (par) é qualquer computador que esteja executando uma instância de um cliente. Para compartilhar um arquivo ou grupo de arquivos, um nó primeiro cria um pequeno arquivo chamado "torrent" (por exemplo, Meuarquivo.torrent). Este arquivo contém metadados sobre os arquivos a serem compartilhados e sobre o tracker, que é o computador que coordena a distribuição dos arquivos. As pessoas que querem fazer o download do arquivo devem primeiro obter o arquivo torrent, e depois se conectar ao tracker, que lhes diz a partir de quais outros pares que se pode baixar os pedaços do arquivo.


Topologias de rede


As redes de computadores possibilitam que indivíduos possam trabalhar em equipes, compartilhando informações, melhorando o desempenho da realização de tarefas, e estão presentes no dia-a-dia de todos nós. São estruturas sofisticadas e complexas, que mantém os dados e as informações ao alcance de seus usuários. É a topologia de redesque descreve como as redes de computadores estão interligadas, tanto do ponto de vista físico, como o lógico. Atopologia física representa como as redes estão conectadas (layout físico) e o meio de conexão dos dispositivos de redes (nós ou nodos). Já a topologia lógica refere-se à forma com que os nós se comunicam através dos meios de transmissão.


Topologias Físicas

A topologia física pode ser representada de várias maneiras e descreve por onde os cabos passam e onde as estações, os nós, roteadores e gateways estão localizados. As mais utilizadas e conhecidas são as topologias do tipo estrela, barramento e anel.
  • Ponto a Ponto

A topologia ponto a ponto é a mais simples. Une dois computadores, através de um meio de transmissão qualquer. Dela pode-se formar novas topologias, incluindo novos nós em sua estrutura.


  • Barramento

Esta topologia é bem comum e possui alto poder de expansão. Nela, todos os nós estão conectados a uma barra que é compartilhada entre todos os processadores, podendo o controle ser centralizado ou distribuído. O meio de transmissão usado nesta topologia é o cabo coaxial.

,

  • Anel ou Ring

A topologia em anel utiliza em geral ligações ponto-a-ponto que operam em um único sentido de transmissão. O sinal circula no anel até chegar ao destino. Esta topologia é pouco tolerável à falha e possui uma grande limitação quanto a sua expansão pelo aumento de "retardo de transmissão" (intervalo de tempo entre o início e chegada do sinal ao nó destino).

  • Estrela

A topologia em estrela utiliza um nó central (comutador ou switch) para chavear e gerenciar a comunicação entre as estações. É esta unidade central que vai determinar a velocidade de transmissão, como também converter sinais transmitidos por protocolos diferentes. Neste tipo de topologia é comum acontecer o overhead localizado, já que uma máquina é acionada por vez, simulando um ponto-a-ponto.

  • Árvore

A topologia em árvore é basicamente uma série de barras interconectadas. É equivalente a várias redes estrelas interligadas entre si através de seus nós centrais. Esta topologia é muito utilizada na ligação de Hub's e repetidores.

  • Estrutura Mista ou Híbrida

A topologia híbrida é bem complexa e muito utilizada em grandes redes. Nela podemos encontrar uma mistura de topologias, tais como as de anel, estrela, barra, entre outras, que possuem como características as ligações ponto a ponto e multiponto.

  • Grafo (Parcial)

A topologia em garfo é uma mistura de várias topologias, e cada nó da rede contém uma rota alternativa que geralmente é usada em situações de falha ou congestionamento. Traçada por nós, essas rotas têm como função rotear endereços que não pertencem a sua rede.

  • Topologias Lógicas

A topologia lógica descreve o fluxo de dados através da rede. Os dois tipos de topologias lógicas mais comuns são o Broadcast e a passagem Token. Na primeira o nó envia seus dados a todos os nós espalhados pela rede (Ethernet). Já na passagem de Token, um sinal de Token controla o envio de dados pela rede (Token Ring).

Protocolos de rede

o TCP/IP:


Mesmo que dois computadores estejam ligados a uma mesma rede, eles não vão conseguir se comunicar sem o uso de um "idioma" comum. E na internet essa é a função do TCP/IP, um conjunto de protocolos criado para ser um recurso da ARPANET. Dessa forma, os computadores conseguem enviar e receber informações – que vão desde um email até uma página que se carrega no navegador.

O modelo utilizado pelo TCP/IP é o de cliente/servidor, no qual um computador envia solicitações, como carregar uma página da web, a um outro computador. O TCP (Protocolo de Controle de Transmissão) é o responsável por quebrar uma mensagem em partes menores, enviando-as pela internet. O computador que recebe esses pacotes de informação utiliza outra ferramenta do TCP para reunir estes dados na mensagem original.

Para que esses pacotes cheguem ao destino certo, utiliza-se o IP (Protocolo de Interconexão), que fornece o endereço certo para a entrega das informações. Nesse processo, os fragmentos da mensagem original podem até tomar rotas diferentes, mas chegarão ao mesmo destino para que a informação esteja completa.

Em outras camadas presentes nesse grupo de protocolos está o HTTP, usado para internet, o FTP, protocolo que transfere arquivos, e o próprio SMTP, responsável por enviar e receber mensagens de email.
O TCP/IP é o padrão mais aceito hoje pelos sistemas operacionais e redes, além de ser através desse conjunto de protocolos que é possível se conectar à internet.

o IPX/SPX:


Este protocolo de rede, que foi desenvolvido pela Novell, para ser usado em seu Novell Netware. Como o Netware acabou tornando-se muito popular, outros sistemas operacionais de rede (incluindo o Windows), passaram a suportar este protocolo. O IPX/SPX é tão rápido quanto o TPC/IP (apesar de não ser tão versátil) e suporta roteamento, o que permite seu uso em redes de médio ou grande porte.

As versões recentes do Novell Netware oferecem a opção de usar o IPX/SPX ou o TCP/IP, sendo o uso do TCP/IP mais comum, já que é mais fácil interligar máquinas de várias plataformas à rede.

No Netware, além do módulo principal (instalado no servidor), é fornecido um módulo cliente, que deve ser instalado em todas as estações de trabalho. Além da versão principal do Netware, existe a versão Personal, um sistema de rede ponto a ponto, que novamente roda sobre o sistema operacional. Esta versão do Netware é bem fácil de usar, porém nunca foi muito popular, pois o Windows sozinho já permite a criação de redes ponto a ponto muito facilmente, desde o 3.11.

Atualmente é muito comum utilizar servidores Linux, rodando o Samba, substituindo servidores Windows NT, 2000 ou 2003 Server. No início de 2003, a Novell comprou a SuSE, uma das maiores distribuições Linux na Europa e, em seguida, a Ximian, que entre outras coisas desenvolve soluções de interoperabilidade entre servidores Linux e Windows. Isso mostra que as futuras soluções da Novell devem ser baseadas em Linux.

Mas, voltando ao assunto principal, é possível usar estações Windows e Linux como clientes de um servidor Novell. No caso do Windows, é necessário ter instalado o protocolo IPX/SPX e também um cliente para redes Netware. No Windows XP, a compatibilidade com o IPX é fornecida pelo protocolo " NWLink/IPX/SPX/NetBIOS", o mesmo que instalamos para ativar o suporte ao NetBEUI.

Para instalar o protocolo IPX/SPX no Windows 95/98, abra o ícone de configuração da rede e use a opção "Adicionar > Protocolo > Microsoft > Protocolo compatível com IPX/SPX". Para instalar o cliente para redes Novell no Windows 98, clique em "Adicionar > Cliente > Microsoft > Cliente para redes NetWare".

Apesar do cliente fornecido com o Windows 98 não ficar devendo muito em termos de recursos, é preferível usar o cliente da própria Novell, que traz alguns recursos únicos, além de ser mais rápido. O programa cliente da Novell acompanha o módulo servidor, mas você também pode baixá-lo gratuitamente (12 MB) do site da Novell: http://www.novell.com.br.

Após baixar o arquivo, execute-o para que ele se descompacte automaticamente e, em seguida, execute o arquivo "setup.exe" para instalar o cliente. O programa de instalação adicionará o "Cliente NetWare da Novell" e o "Protocolo IPX de 32 Bits para o NetWare Client da Novell", que aparecerão na janela de configuração da rede.

O cliente ficará residente na forma de um ícone ao lado do relógio, já que você depende do programa para ter acesso ao servidor. Como no caso dos servidores NT, você deverá criar uma conta de usuário no servidor Novell e logar-se na rede informando o nome de usuário e senha estabelecidos.

o NetBEUI


O NetBEUI é uma espécie de "vovô protocolo", pois foi lançado pela IBM no início da década de 1980, para ser usado junto com o IBM PC Network, um micro com configuração semelhante à do PC XT, mas que podia ser ligado em rede. Naquela época, o protocolo possuía bem menos recursos e era chamado de NetBIOS. O nome NetBEUI passou a ser usado quando a IBM estendeu os recursos do NetBIOS, formando a versão final do protocolo.

No jargão técnico atual, usamos o termo "NetBEUI" quando nos referimos ao protocolo de rede em si e o termo "NetBIOS" quando queremos nos referir aos comandos deste mesmo protocolo usado pelos programas para acessar a rede.

Ao contrário do IPX/SPX e do TPC/IP, o NetBEUI foi concebido para ser usado apenas em pequenas redes e por isso sempre foi um protocolo extremamente simples. Para ter uma idéia, no NetBEUI não existe configuração de endereços, pois os micros conversam diretamente usando os endereços MAC.

Por um lado, isto fez que ele se tornasse bastante rápido e fosse considerado o mais rápido protocolo de rede durante muito tempo. Para você ter uma idéia, apenas as versões mais recentes do IPX/SPX e TCP/IP conseguiram superar o NetBEUI em velocidade.

Mas, esta simplicidade toda tem um custo: devido ao método simples de endereçamento usado pelo NetBEUI, podemos usá-lo em redes de no máximo 255 micros. Além disso, o NetBEUI não suporta enumeração de redes (para ele todos os micros estão ligados na mesma rede). Isto significa que, se você tiver uma grande Intranet, composta por várias redes interligadas por roteadores, os micros que usarem o NetBEUI simplesmente não serão capazes de enxergar micros conectados às outras redes, enxergarão apenas os micros a que estiverem conectados diretamente. Devido a esta limitação, dizemos que o NetBEUI é um protocolo "não-roteável".

Apesar de suas limitações, o NetBEUI ainda é usado em algumas redes Windows, por ser rápido, fácil de instalar e usar. Você não pode usá-lo para acessar a Internet, acessar outras máquinas da rede via SSH nem nenhum outro dos serviços que vimos até aqui, mas ele permite que as máquinas Windows compartilhem arquivos entre si. Outra limitação é que o Samba não é compatível com o NetBEUI (apenas com o TPC/IP), por isso uma estação que tivesse apenas o protocolo NetBEUI ativo, não seria capaz de acessar compartilhamentos em um servidor Samba, mesmo que as demais configurações estivessem corretas.

Versões antigas do Windows, incluindo o Windows 95 e o Windows NT 4.0 utilizavam o NetBEUI como protocolo padrão. Nelas, era necessário ativar o TCP/IP manualmente na configuração da rede para acessar a web ou utilizar outros recursos de rede não suportados pelo NetBEUI, o que fazia com que a maioria simplesmente deixasse os dois protocolos ativos, o que prejudicava a navegação entre os compartilhamentos da rede, já que o sistema era obrigado a fazer as pesquisas utilizando os dois protocolos. Eram comuns delays de até 30 segundos ao abrir o ambiente de redes ou tentar visualizar os compartilhamentos disponíveis em uma máquina da rede, problema que era resolvido ao migrar completamente a rede para o TCP/IP e desinstalar o NetBEUI em todas as máquinas.

Devido às suas muitas limitações, não é recomendável utilizar o NetBEUI nos dias de hoje, de forma que a própria Microsoft descontinuou o suporte ao NetBEUI a partir do Windows XP. Apesar disso, foi preservado um método de instalação manual, com o propósito de manter compatibilidade com redes antigas, onde ele ainda seja usado.

No Windows XP original, os arquivos necessários podem ser encontrados no CD de instalação do Windows XP, na pasta "D:\VALUEADD\MSFT\NET\NETBEUI" e no XP SP2 na pasta "D:\VALUEADD\MSFT\NET\NETBEUI". Uma vez dentro da pasta, copie o arquivo "NBF.SYS" para a pasta "C:\WINDOWS\system32\drivers" e o NETNBF.INF para a pasta "C:\WINDOWS\inf". Isso faz com que o protocolo fique disponível para instalação nas propriedades da rede.

Em seguida, acesse o menu de configuração da rede e use a opção "Instalar > Protocolo > Microsoft > Protocolo NetBEUI" para que ele seja finalmente instalado. Outra opção é usar a opção "Com disco" e indicar a localização dos arquivos dentro do CD-ROM:

Ao instalar uma estação de trabalho com o XP em uma rede antiga, baseada em micros com o Windows 95/98, pode ser necessário ativar o NetBEUI para que ele consiga conversar com as outras máquinas, já que antigamente, antes da popularização do acesso à Internet, era comum configurar redes locais usando apenas o NetBEUI, sem TCP/IP.

o FTP


FTP significa File Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Arquivos), e é uma forma bastante rápida e versátil de transferir arquivos (também conhecidos como ficheiros), sendo uma das mais usadas na internet.

Pode referir-se tanto ao protocolo quanto ao programa que implementa este protocolo (Servidor FTP, neste caso, tradicionalmente aparece em letras minúsculas, por influência do programa de transferência de arquivos do Unix).

A transferência de dados em redes de computadores envolve normalmente transferência de arquivos e acesso a sistemas de arquivos remotos (com a mesma interface usada nos arquivos locais). O FTP (RFC 959) é baseado no TCP, mas é anterior à pilha de protocolos TCP/IP, sendo posteriormente adaptado para o TCP/IP. É o padrão da pilha TCP/IP para transferir arquivos, é um protocolo genérico independente de hardware e do sistema operacional e transfere arquivos por livre arbítrio, tendo em conta restrições de acesso e propriedades dos mesmos.

Como ocorre a transferência de arquivos
A transferência de arquivos dá-se entre um computador chamado "cliente" (aquele que solicita a conexão para a transferência de dados) e um servidor (aquele que recebe a solicitação de transferência). O utilizador, através de software específico, pode selecionar quais arquivos enviar ao servidor. Para existir uma conexão ao servidor, o utilizador informa um nome de utilizador (ou username, em inglês) e uma senha (password), bem como o nome correcto do servidor ou seu endereço IP. Se os dados foram informados corretamente, a conexão pode ser estabelecida, utilizando-se um "canal" de comunicação, chamado de porta (port). Tais portas são conexões no qual é possível trocar dados. No caso da comunicação FTP, o padrão para porta é o número 21.

Acesso aos servidores FTP
O acesso a servidores FTP pode ocorrer de dois modos: através de uma interface ou através da linha de comando, tanto usuários UNIX como usuários Windows podem acessar através dos dois modos. Embora um pouco complicado, o modo linha de comando está presente em qualquer distribuição UNIX-like e Windows, através do telnet.

A partir de qualquer browser credenciado(Internet Explorer, Firefox, ou mesmo no Windows Explorer) também é possível aceder a um servidor FTP. Basta, para isso, digitar na barra de endereço:

ftp:// [username] : [password] @ [servidor]

-->ENTER

Modos e interfaces
O protocolo subjacente ao FTP pode rodar nos modos interativo ou batch. O cliente FTP fornece uma interface interativa, enquanto que o MIME e o HTTP usam-no diretamente. O protocolo permite a gravação e obtenção de arquivos, a listagem da pasta e a alteração da pasta de trabalho.

Comandos do cliente FTP
Os servidores de FTP raramente mudam, mas novos clientes FTP aparecem com bastante regularidade. Estes clientes variam no número de comandos que implementam, a maioria dos clientes FTP comerciais implementam apenas um pequeno subgrupo de comandos FTP. Mesmo que o FTP seja um protocolo orientado a linha de comandos, a nova geração dos clientes FTP esconde esta orientação num ambiente gráfico, muitas vezes, muito desenvolvido.

A interface cliente do FTP do BSD UNIX é um padrão por si mesma, possuindo muitos comandos arcaicos: tenex ou carriage control que hoje não têm uso. Os comandos mais usados são o cd, dir, ls, get e put.

O FTP tem particularidades que são hoje pouco comuns. Depois da ativação do ftp, é estabelecida uma conexão ao host remoto. Esta conexão envolve o uso da conta do usuário no host remoto, sendo que alguns servidores FTP disponibilizam anonymous FTP.

Certos comandos são os que fazem a transferência bidirecional de arquivos, são eles:

get do servidor FTP para o host local (mget para mais que um arquivo)
put para o servidor FTP a partir do host local (mput para mais que um arquivo)
Nota: alguns comandos podem não funcionar com o usuário sendo anonymous, pois tal conta tem limitações de direitos a nível do sistema operacional.

Tradução de nomes de arquivos
A sintaxe dos nomes dos arquivos pode ser incompatível entre diferentes Sistemas Operacionais. O UNIX usa 128 caracteres, maiúsculas e minúsculas, enquanto que o DOS usa 8 + 3 caracteres e apenas maiúsculas. Certos nomes não podem ser usados em alguns sistemas. Devido a isto tudo o BSD ftp define regras para a tradução de nomes.

Mensagens FTP
O FTP permite dois modos de transferência de mensagens FTP: texto (com traduções apropriadas) ou binário (sem tradução). Cada mensagem do servidor inclui um identificador decimal de 3 dígitos (exemplo: 226 Transfer complete). Estas mensagens podem ser vistas ou não, usando para isso o modo verbose ou quiet, respectivamente.

Modo cliente-servidor do FTP
O Servidor remoto aceita uma conexão de controle do cliente local. O cliente envia comandos para o servidor e a conexão persiste ao longo de toda a sessão (tratando-se assim de um protocolo que usa o TCP).

O servidor cria uma conexão de dados para a transferência de dados, sendo criada uma conexão para cada arquivo transferido. Estes dados são transferidos do servidor para o cliente e vice e versa.

Os comandos estão separados dos dados e o cliente pode enviar comandos durante a transferência de dados. O encerramento da conexão indica o fim do arquivo.

Lista de Comandos FTPs
Os comandos abaixo podem ser executados no FTP através da linha de comando. Os comandos do FTP podem ser abreviados, desde que não formem expressões ambiguas.

Podemos ver a seguir um conjunto típico de comandos do FTP obtidos diretamente através do comando help.

ftp> help

Lista de clientes FTP

Windows

Filezilla
SmartFTP
Total Commander
Mac

Cyberduck
gFTP
Transmit
Linux

KFTPGrabber
kasablanca
Outros

Net2FTP
FireFTP


o WAP

WAP é a sigla inglesa de Wireless Application Protocol, que em Português significa Protocolo para Aplicações Sem Fio. WAP é uma tecnologia que permite aos aparelhos portáteis (telefones celulares, PDAs e outros) o acesso à Internet.

O protocolo WAP foi criado na década de 1990 para que fosse possível a visualização de dados da Internet nos aparelhos móveis (sem fio). Foi desenvolvido na linguagem WML (Wireless Markup Language ou Linguagem de Marcação para Comunicações sem Fio).

Inicialmente, o protocolo WAP recebeu muitas críticas negativas por apresentar um serviço pouco vantajoso para o usuário. As maiores desvantagens apontadas no acesso WAP eram o custo de navegação, a baixa velocidade de conexão e a escassez de recursos visuais.

A versão WAP 2.0 foi recriada em 2002 utilizando a linguagem XHTML Mobile Profile para proporcionar ao usuário uma melhor experiência na visualização dos conteúdos web.

Os telefones celulares de última geração possuem navegadores WAP, no entanto, é uma tecnologia pouco usada em comparação a outras tecnologias desenvolvidas para aplicações móveis.


Referências Bibliográficas:


http://informatica.hsw.uol.com.br/lan-switch2.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Topologia_de_rede
http://www.micropic.com.br/noronha/Informatica/REDES/Redes.pdf

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